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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Mustazzoli


São biscoitinho sicilianos de castanhas e mel. Eu simplesmente adorei este doce. Deliciosos.
A receita está no livro Comidinhas de Rua, de Tom Kime. segui-a quase a risca.
Massa
400g farinha de trigo
100g manteiga sem sal (nunca liguei pra isso, só uso a com sal)
150g açucar cristal
2 ovos
2-4 colh. sopa de leite (usei 3)
Recheio
350g de uma mistura de nozes, amêndoas e pinoles (tudo bem, já viram o preço dos pinoles? fui de castanha do Pará, ate por que tinha um pouco em casa. no mais tudo igual)
140g de mel ( achei meio sem doce, então aumentei o mel aos poucos até que ficou bom pro meu paladar. Quase 200g)
Casca ralada de 1 laranja
1 colh. cha de essência de amêndoas
Açúcar de confeiteiro
Para fazer a massa, misture 85g manteiga com o trigo, com as pontas dos dedos, até obter uma farofa. Junte o açúcar, os ovos e o leite e misture até conseguir uma massa maleável. Cubra e deixe na geladeira por 1 hora.
Pre-aqueça o forno a 180ºC. Coloque as castanhas numa assadeira e leve ao forno para tostá-las.
Numa panela, coloque o mel e 4 colh. sopa de água. Deixe ferver e acrescente a farinha do recheio, pouco a pouco, até chegar a uma pasta homogênea. Junte as cascas de laranja e a essência de amêndoas. Pique as castanhas grosseiramente e junte-as à mistura. Retire do fogo e cdeixe esfriar.
Tire a massa da geladeira e separe-a em 2 pedaços. Abra o primeiro pedaço e forme um retângulo de cerca de 5cm x 10cm x 0,5 cm de espessura. com ajuda de uma colher, espalhe metade de recheio por toda a superfície da massa e enrole-a como um rocambole. Faça o mesmo com o restante da massa e recheio.
Com o restante da manteiga, unte um pedaço de papel-manteiga do tamanho dos rolinhos. Coloque o papel numa assadeira e, sobre ele, os rocamboles. Corte a massa em fatias e asse por 15-20 minutos, até os enrolados dourarem. deixe esfriar e sirva-os, polvilhadoscom açúcar de confeiteiro.

Creme de Maçã e Morangos na Cestinha de Massa folhada


Podiam ter ficado mais bonitinhas. Eu as servi frias, então a massa folhada perdeu um pouco da seu vigor. Os morangos também não estavam bem vermelhinhos, o que fez o creme ficar um pouco sem cor.
Esta receita me caiu nas mãos, via Foodbuzz, postada pela Diana, do blog A little bit of Spain in Iowa (http://spaininiowa.blogspot.com).
3 maçãs Fuji fatiadas
1 xíc. chá de morangos picados
200g de manteiga
1/4 xíc. chá de mel
Massa folhada comprada pronta
Leve as maçãs e a manteiga ao fogo médio, até que comece a chiar. Tampe a panela e deixe no fogo por 10 minutos ou até que a maçã fique macia. Junte os morangos e o mel e amasse tudo com um garfo. Aqueça por mais 5 minutos e reserve.
Abra a massa folhada, ainda congelada e corte 3 círculos para cada cestinha. Deixe o primeiro círculo inteiro. Corte círculos menores nos outros dois e retire o centro da massa, formando dois aneis. Pincele água em uma face desses aneis e 'cole-os" um em cima do outro e, por fim, em cima do círculo fechado. Leve ao forno médio até que cresçam e fiquem douradas.
Montagem
Recheie cada cestinha com a mistura de morangos e maçãs. Enfeite com um pedaço de morango e uma folhinha de hortelã. polvilhe com açucar de confeiteiro.

Mini Sanduiches de Carne e Geléia de Pimenta


A idéia veio de uma revista. Mas eu mudei tantas coisas que nem dá pra dizer que usei a receita deles. Este foi o mais simples de todos os meus pratos: Um pãozinho, cortado ao meio, com uma fatia de carne e uma camada de geléia de pimenta e outra de maionese, por dentro e uma rodela de picles de pepino como enfeite. Qual o diferencial, então? Eu fiz meu próprio pão.
A carne pode ser qualquer uma, uma fatia de rosbife, ou de carne assada, ou lombo de porco, ou pernil de porco pu carneiro assado, enfim... Eu usei uma fatia de carne assada (lagarto redondo), temperado com vinho tinto. Nem vou dar receita , não. Cada um tem a sua. Muito fácil.
A geléia de pimenta eu comprei pronta, no supermercado. Mole. O picles de pepino também. Simples assim. Idem para a maionese, claro!
Já o pão... Bom, resolvi fazer uma antiga receita, que sempre fez muito sucesso aqui em casa. Pão de batata-baroa, ou mandioquinha para o pessoal de SP. Sempre assei esse pão numa forma redonda, bem grande, com furo no meio. Dessa vez fiz bolinhas. Deram muito certo. Só acho que poderia te-las feito um pouco menor.
500g mandioquinha descascada e cozida
4 ovos
4 colh. sopa manteiga
2 tabletes fermento p/ pão, dissolvidos em um pouco de água morna
1 lata leite condensado
1 pitada de sal
1kg trigo
1 colh. sopa açucar
Numa vasilha misture todos os ingredientes, menos a farinha de trigo. Deixe descansar 5 minutos. Acrescente a farinha aos poucos, misturando bem, no início com uma colher de pau, depois com as mãos até obter uma massa que desgrude dos dedeos. Sove por uns 30 minutos. Forme bolinhas com 3 cm de diâmetro e coloque-as lado a lado em uma forma grande com furo no meio, untadas e enfarinhadas. Cubra e deixe crescerpor 1:30 hr. Forno quente, 180ºC, pré-aquecido, por +/- 25 minutos ou até dourar.

Trouxinha de Frango


Mais uma de Cláudia Cozinha- novembro de 2002. Por que será que pararam de publicar essa revista? Era boa...
Essas trouxinhas são trabalhosas, mas valeram a pena. Ficaram muito boas e com um visual incrível.
Massa
1 xic. leite
3/4 xic. farinha de trigo
1 ovo
Sal
1/2 beterraba cozida p/ massa vermelha
ou
1/2 cenoura cozida p/ massa amarela
ou
1/2 xíc de espinafre cozido p/ massa verde (eu usei taióba, tem sabor parecido, cor igual e dá menos trabalho p/ limpar)
Cebolilhas verdes inteiras, para amarrar as trouxinhas
Recheio
2 peitos de frango picados em cubinhos
1/3 xic. de requeijão cremoso
1/3 passas
2 colh sopa de óleo
1 colh. sopa curry
1 cebola picada
1 dente de alho picado
Sal
Massa
Bata todos os ingredientes no liquidificador. Aqueça uma frigideira untada com manteiga e despeje uma e meia colher de sopa de massa e deixe fritar até que se solte da panela. Vire e deixe dourar do outro lado. Reserve.
Recheio
Refogue a cebola e o alho no óleo. Junte o frango e o sal e cozinhe até ficar macio. Então, desfie o frango e junte o requeijão, o curry e as passas. Leve ao fogo novamente e mexa bem. Reserve.
Montagem
Ferva um pouco de água. ponha as cebolinhas dentro e escorra em seguida.
Recheie as panquecas e amarre-as com as cebolinhas. Dica:faça as panquecas bem finas e dê 2 nós na cebolinha

Cestinha de Alho-Poró


É dessa vez o fotógrafo oficial deu umas falhadas. Essa é a única foto das cestinhas e não ficou boa, não. Elas ficaram tão bonitinhas... e gostosas.

250g massa de pastel
2 colh.sopa azeite
1 cebola média picada
3 alhos-poró cortados em rodelas finas
2 tomates médios, sem pele e sem sementes, picados
Sal a gosto
100g presunto cru cortado em cubos
1 colh.sopa salsa picada
1/2 colh. sopa manjericão picado

Aqueça o forno em temp. média. Coloque os discos de massa de pastel em forminhas de empaga ou muffins e arrume-os como cestinhas. leve ao forno até dourarem. Desenforme com cuidado e deixe esfriar.
Numa panela, aqueça o azeite e refogue a cebola, o alho-poró e o tomate. tempare com o sal. Acrescente o presunto, misture e tire do fogo.Quando esfriar, recheie as cestinhas e salpique com a salsa e o manjericão.

Também achei essa numa antiga Cláudia Cozinha - julho 2005

Espetinho de peixe Branco com Pimentões e Alho


Gostei. Acho que deveria ter cortado o peixe em cubos maiores. Eles estavam até grandinhos, mas quando foram para o fogo, diminuiram muito. É o que acontece com peixe que foi congelado. Na próxima vou usar peixe fresco. Engraçado é que este prato fez um sucesso inesperado.

300g peixe branco em cubos grandes - usei cação
1 colh. chá de alecrim picado
1 colh. sopa de azeite
1 colh. chá de pimenta-da-jamaica moída
1/2 pimentão vermelho, cortado em quadrados
1/2 pimentão verde, tb cortado em quadrados
Dentes de alho

Tempere o peixe com o sal, o vinho, o alecrim, o azeite e a pimenta. Deixe marinar durante 20 min. Numa frigideira grande e antiaderente, salteie os pimentões e reserve. Na mesma frigideira, frite os dentes de alho inteiros e reserve. Por último, ainda usando a mesma panela, frite os cubos de peixe.

Montagem
Usando um espeto pequeno, coloque um dente de alho, um quadrado de pimentão verde, depois um vermelho e outro verde. termine com o peixe na ponta.

Bem simples, não? Em tempo, esta receita eu achei numa antiga revista Cláudia Cozinha de agosto de 2005. Fiz apenas algumas modificações no original, mas mantive a essência.

Caldinho de Feijão Branco com Alecrim


Essa receita eu tirei do livro The Barefoot Contessa Cookbook da Ina Garten. Ficou bom, mas prá falar a verdade eu esperava mais. Mais o quê? Não sei bem, mais apenas...

450g feijão branco cru
4 xíc. chá de cebolas fatiadas - aprox. 3 cebolas grandes
2 dentes de alho picados
1/4 xíc. azeite de oliva
1 ramo grande de alecrim - 12 a 14 cm
Caldo de galinha suficiente para cozinhar o feijão
1 folha de louro
2 colh. chá de sal
1/2 colh. chá de pimenta do reino, de preferência branca
Deixe o feijão de molho em água por umas 6 horas. Escorra e reserve.
Numa panela grande, refogue as cebolas no azeite até que fiquem transparentes. Junte o alho e continuae refogando por uns 3 minutos. Junte então o feijão, o alecrim, o louro e o caldo de galinha e deixe cozinhar até o feijão ficar macio. ( Eu cozinhei em panela de pressão, como qq outro feijão).
Quando cozido, retire o alecrim e a folha de louro e passe o restante por um processador de alimentos. Volte para panela, junte o sal e a pimenta e ferva. Acerte o tempeiro e sirva.

Finger Foods

Vamos às minhas receitas. Matilde, até agora, não me mandou as dela. Estamos aguardando...
Vamos recapitular: o que foi que eu fiz, mesmo?
- Caldinho de feijão branco ao alecrim
- Espetinho de peixe branco (usei cação) com pimentões e alho
- Salada de presunto e alho-poró na cestinha
- Trouxinhas de frango
- Mini sanduíche de carne assada com geléia de pimenta
- Creme de maçã com morangos na cestinha de massa folhada.
- Mustazzoli - biscoito siciliano de nozes e castanhas com mel e laranja

terça-feira, 28 de julho de 2009

Tiradentes

Eu sei que estou devendo as outras receitas do jantar Finger Food, mas aproveitei as curtas férias escolares e fui passar uma semana em Tiradentes. Afinal, ninguém é de ferro, né mesmo?



A cidade vista de longe, na chegada. Não sei se dá pra ver, ao fundo a igreja matriz...






A Rua Direita, com seus casarões com eiras e beiras. Rua dos antigos senhores de escravos, da aristocracia, enfim, dos ricos da região.





Ao final da tarde, uma orquestra de sopro ensaiava na praça. Um grupo de franceses que se preparava para uma apresentação em Juiz de Fora.






Vista da varanda do meu quarto, na pousada. Ao fundo a Serra de São José. Bonita, não?





Olha ele aí, gente! Em carne e osso, quer dizer, em broze e cimento.O próprio. Tiradentes.Como alferes e na forca. Pobre coitado...

Por hoje ficamos aqui. Depois eu posto mais fotos. Tenho uma de um pastel de angu muuuito bom que eu comi por aquelas bandas...

terça-feira, 14 de julho de 2009

Tirasch-mier

(tiramisú elaborado que quisch-mier, queijo tipo puína produzido pelos descendentes de alemães residentes na região montanhosa do ES)

1 xícara de café forte
25ml de licor de tangerina
350g de ricota ou quisch-mier
100ml de iogurte natural light
200ml de creme de leite desnatado
4 colh. sopa açucar
250g biscoitos champagne
Faça um café bem forte e adicione uma dose de licor de tangerina a ela.
Bata no liquidificador a ricota, um copo e meio de iogurte natural light, uma caixinha de creme de leite desnatado e 4 colheres de sopa de açucar refinado.
Banhe os biscoitos champagne no café e arrume-os em uma camada no fundo de uma forma com fundo removível. Coloque sobre eles uma camada do creme. Sobre esta camada repita a de biscoitos embebidos e, finalizando, uma de creme. Deixe na geladeira por 24 horas.

Para servir, desenforme o tirasch-mier e corte-o em cilindros de 3 cm de diâmetro, arrumando-os sobre uma bandeja.

Mini Croque Monsieur

(Acabei de descobrir que o nosso fotógrafo oficial esqueceu-se de tirar fotos desse prato!)

15 fatias de pão de forma sem casca
100g de Fatias de Pastrami
100g de Fatias de queijo Gruyère
Molho Branco (200ml leite,100g manteiga, 100g farinha de trigo, sal e nóz moscada, 50g parmesão)

Corte as fatias de pão de forma sem casca em triângulos e faça sanduíches com fatias de pastrami e queijo gruyére. Toste-os em forninho elétrico e reserve-os.
Prepare um molho branco, tempere com noz moscada e adicione queijo parmesão ralado.
Arrume os sanduíches na travessa do forninho, despeje o molho branco por cima e coloque-os para gratinar (o molho branco por cima dos sanduíches deixou-os muito molengos, não sendo, então, adequados para serem servidos como finger foods, então desisti dessa idéia...).

Pão de Queijo Recheado com Ovo de Codorna


Isso aqui, como o nome diz, é um laboratório. Então, nem sempre as coisas dão certo, por um motivo, ou por outro. Neste caso, Mário comprou o tamanho errado de pão de queijo e não conseguiu fazer esta receita do mesmo modo que ele tinha idealizado e testado em casa.

De qualquer modo, ai vai a receita e o lembrete de prestar atenção no tamanho do pãozinho, certo?

Massa de pão de queijo congelada, comprada pronta.
Ovos de codorna
Sal e nóz-moscada.

Coloque os pães de queijo para assar por 30 minutos em forno a 200° e pré-aquecido. Retire-os do forno, abra-os ao meio na horizontal e, na cavidade formada no centro de cada um, quebre um ovo de codorna. Volte com eles ao forno até a clara cozinhar e a gema estar ainda mole.
Polvilhe os ovos com sal e noz moscada e sirva-os.

Cone de Pasta de Berinjela e Castanha de Caju


1 berinjela grande
Pasta de alho
Azeite e sal
25 g Castanha de caju picada
25 Cones de massa, para canapés, comprados prontos

Lave bem uma berinjela média, com a casca. Coloque-a sobre a chama do fogão, vá girando-a, utilizando uma pinça, até que a casca esteja queimada e a polpa macia, cozida. Deixe-a esfriar, retire a casca e faça uma pasta utilizando um mixer. Tempere-a com azeite, sal e um pouquinho de pasta de alho.
Recheie cada cone de massa, comprados prontos em lojas de material para festas, com a pasta de berinjela e cubra-as com castanhas de caju trituradas.
Encha um bowl com sal grosso e espete os cones para servi-los.

Escondidinho de Carne Seca na Banana da Terra

Vamos começar pelas receitas do Mário, que é mais disciplinado e já me mandou todas elas, prontinhas, por e-mail. Então é só copiar e colar. hehehe.

6 Bananas da terra
200g Carne seca
1 colher de chá de pasta de alho e cebola
1 colher de chá Azeite
100g de Fatias de mussarela
Corte as bananas da terra maduras em cilindros de três centímetros de altura sem retirar a casca. Disponha os cilindros em uma forma metálica forrada com papel manteiga e asse-os por vinte minutos. Deixe-os esfriar e, com um perfurador, abra uma cavidade no meio de cada cilindro. Retire, então, o miolo e a casca. Reserve.
Dessalgue a carne seca, cortada em pedaços pequenos, por 24 horas, na geladeira, trocando a água por 4 vezes. Refogue-a com pasta de alho e cebola, no azeite e acerte o sal. Deixe esfriar e desfie.
Recheie cada cilindro com uma quantidade da carne seca suficiente para preencher o vazio e o cubra com um quadradinho de queijo mussarela fatiada.
Coloque no forninho elétrico até o queijo gratinar e sirva.

Finger Foods

Depois do evento da Shering-Plough, Mário sugeriu que a gente deveria fazer um jantar só com finger foods. Desta forma teríamos uma espécie de banco de dados, caso uma outra surpresa como aquela surgisse.
Muito bem, depois de cada um de nós resolver seus pequenos contratempos, conseguimos marcar o jantar. Na última 5ª-feira ele foi realizado.
Combinamos que cada um de nós faria 5 tipos diferentes de finger food, 4 salgados e 1 doce. Também ficou acertado que, dessa vez, convidaríamos 3 outros casais. Sabe o que foi muito engraçado? Cada um de nós convidou o próprio dentista p/ esse jantar! Baita coincidência...
Bem, tema escolhido, data marcada, pessoas convidadas, só faltava fechar o cardápio. Puxa, nunca pensei que eu teria dificuldades em escolher 'só' 5 tipos de pequenas comidinhas!
Vamos às nossas escolhas.
Mário:
- Mini croque monsieur
- Pãozinho de queijo recheado com ovo de codorna
- Escondidinho de carne seca na banana da terra
- Casquinha recheada com pasta de berinjela coberta com castanha de caju triturada
- Tirasch-mier (um tiramissú feito com quisch-mier*, ao invés de mascarpone)
Matilde:
- Palitos de queijo suíço
- Rolinhos de galinha com mostarda e mel
- Cascas de batatas tostadas
- Minimuffins de peru defumado com relish de pêssego
- Mini rabanadas com mexirica
Beatrix:
- Caldinho de feijão branco ao alecrim
- Espetinho de peixe branco (usei cação) com pimentões e alho
- Salada de presunto e alho-poró na cestinha
-Trouxinhas de frango
-Mini sanduíche de carne assada com geléia de pimenta
-Creme de maçã com morangos na cestinha de massa folhada.
-Mustazzoli - biscoito siciliano de nozes e castanhas com mel e laranja
Como voces podem ver, a doida aqui não conseguiu ficar só com 4 salgados e 1 doce. Fazer o quê?
Nos próximos posts, as fotos de cada prato e as receitas.

domingo, 12 de julho de 2009

Saga Grega - Parte V

Esta é a penúltima parte desta saga. A última parte servirá para contar como foi o almoço/jantar grego e postar as receitas.

Mas por que chamar isso de saga grega? Por que estou enrolando tanto com essa história? Por que esse almoço não saiu ainda, se a gente já vem planejando isso desde final de outubro do ano passado?
A resposta a todas essas perguntas é uma só. Estamos encontrando alguns obstáculos técnicos difíceis de serem resolvidos. Vamos a eles (aceitamos palpites, pitacos, sugestões, conselhos etc):

Pão - por incrível que pareça, nossa primeira dificuldade foi encontrar o pão certo para o souvlaki. Ele parece um pão árabe, redondo e chato. Mas diferente deste, ele não é tão fino, não é "oco" no meio, com aquelas duas partes se descolando. Também não é o pão folha, dos wraps. Pelo contrário, ele é feito de uma massa compacta, bem macia, que pode ser enrolada facilmente. O mais parecido que eu achei no mercado aqui em Vitória foi o pão para beirutes, entretando ele tem um diametro muito menor do que o necessário para um souvlaki. Depois de alguma pesquisa, encontramos uma padaria que aceitou faze-lo do tamanho que quisermos. Oba! problema 1 resolvido.

Queijo feta - não acho esse queijo por aqui, em lugar nenhum. Procurando na internet alguém que o vendesse online e o entregasse por essas bandas, descobri o site Casa da Ovelha, que trabalha com leites de ovelha e cabra. Eles produzem iogurtes, vários tipos de queijos, inclusive um que eles chamam de feta, além de cosméticos, como hidratantes, shampoos e protetores labiais, tudo à base desses dois tipos de leite. E eles entregam em todo o Brasil.
Entrei em contato com eles, fui super bem atendida, fiz minhas encomendas. Eles não só me enviaram o que eu solicitei, como também acrescentaram uma porção de amostras grátis de uma série de outros produtos. Tudo muito bom, mesmo. Eu os recomendo a qualquer um que goste de queijos e laticínios em geral e esteja a procura de produtos de qualidade. Mas, apesar do queijo que eles chamam de feta ser uma delícia, não é o mesmo queijo feta grego. Enquanto o deles é amarelado e com uma massa consistente, o grego é bem branquinho e tem uma aparência que fica algo entre o nosso queijo minas frescal e a ricota. Voltamos a estaca zero... Por esses dias, Matilde soube de uma delicatessen que talvez poderia nos conseguir um queijo feta em São Paulo. Vamos ver.

Churrasco grego (gyros) - na terra do churrasco, parece piada que fazer um churrasco seja um problema. Mas é. E não é só mais um problema, como é esse o nosso maior problema no momento. Primeiro não sabíamos como montá-lo. Isso foi solucionado com a ajuda da Lídia, autora do blog Cozinha Turca. Mandei um e-mail para ela, que me respondeu prontamente. Suas dicas foram ótimas e ela foi muito gentil. Valeu!
Então, qual o problema? O churrasco grego é grelhado na vertical (ver foto) e nós não temos churrasqueira para isso. Não tem pra vender? Tem, mas são enormes e carrésimas. Pra que iriamos comprar uma coisa assim, se só queremos fazer um único almoço? Agora estamos atrás de alguém que tenha o equipamento e nos alugue por um final de semana. Também temos estudado um modo de improvisar uma grelha vertical. Mário tem umas idéias e ficou de ver se tem como colocá-las em prática.

Iogurte grego - a princípio, nada mais é que uma coalhada seca. Mas como já citei em postagens anteriores, o danado tem uma consistência inacreditável. Parece um Chantilly. Eu andei fazendo uns iogurtes aqui em casa, com leite integral, vindo direto de fazendas, sem pasteurizar, e consegui chegar perto. Falta tentar com leite de ovelha. Onde consegui-lo?

Como se vê, uma coisa que parecia tão simples, acabou implicando em um trabalho de pesquisa bem grande. Não vou dizer que não tenha valido a pena. No meio deste caminho, descobri um fornecedor muito bom de uma série de produtos diferentes com leites de ovelhas e cabras (Casa da ovelha), descobri um blog do qual fiquei fã (Cozinha Turca), comprei e ganhei alguns excelentes livros sobre culinária e cultura gregas e, mais recentemente, entrei em contato, via Twitter, com os autores de alguns blogs que, decididamente, valem a pena acompanhar (Kalofagas e Dragon's Kitchen).

Mas nós vamos conseguir! Mais cedo ou mais tarde, esse almoço vai sair. Afinal, todos nós queremos provar o retsina do Mário, né não?