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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Daring Cooks' Challenge - Outubro 2010 - Charutinhos de Uva e de Repolho


Pois é, outro mês, outro desafio. Desta vez, Lori, do Lipsmacking Goodness, nos incentivou a fazer charutinhos de folha de uva.

Nunca tinha feito isso. Nem nunca tinha pensado em fazer. Não é que eu não goste do prato. Porque eu gosto. Apenas jamais me ocorreu a idéia. Mas fiz e gostei da brincadeira.
E, como bônus extra, também fiz uns charutinhos de repolho, só que assados. Mas essa idéia não foi minha, não! Eu vi essa versão no nosso fórum (é, temos um fórum particular, lá no DK, onde discutimos cada nova receita). Audax Artifex, um as dos desafios, falou sobre eles. As fotos estavam tão bonitas que resolvi testa-los.

Então, aí vão meus charutinhos

Charutinho de Uva com Carne Moída
1 vd de folhas de uvas em conserva – encontrei-as no supermercado, na sessão de produtos árabes.
1 colher sopa de óleo
¼ xíc. suco de limão
1 colher sopa de sal

Nota:
Essas folhas em conserva são muito salgadas e precisam receber um tratamento especial, antes serem usadas. Tire-as do vidro com cuidado para não danificá-las. Desenrole-as e acomode-as em uma tigela com água fervente. Deixe descansar aí por 30 minutos. Depois escorra e passe por água fria, umas 3 ou 4 vezes. Escorra bem e seque delicadamente com papel toalha ou pano de prato limpo. Reserve.

Se você tiver, ou encontrar facilmente, folhas frescas, coloque-as em uma panela grande, com água fervente e deixe ferver por poucos minutos, para que amaciem um pouco. Escorra e seque.

Recheio
Arroz cozido
Carne moída
1 cebola picada
2 dentes de alho picados
½ xíc. molho de tomate
1 colher sopa mostarda em pó
½ colher chá de canela
1 colher sopa cominho moído
Folhas frescas de hortelã-pimenta – para quem não sabe o que é, vai uma foto

Sal a gosto
1 colher sopa azeite
Tempere a carne moída com o sal, a mostarda, a canela e o cominho. Reserve.
Em uma panela grande, refogue a cebola e o alho. Adicione a carne moída temperada e frite aos poucos até pegar cor. Acrescente o molho de tomate, abaixe o fogo e cozinhe por 10-15 minutos. Deixe esfriar e junte o arroz cozido. Misture bem. Reserve.

O Rolinho
Abra uma folha de uva sobre uma superfície lisa. Preste atenção pra colocar os veios da folha para cima. Retire o talo e qualquer fibra mais grossa. Coloque 2 colheres de chá de recheio sobre a folha. Comece a enrolar pela base. Cuide para que os rolinhos fiquem justos e firmes, mas não muito apertados. Se uma imagem vale por mil palavras, aqui vão algumas fotos do procedimento.

Em uma panela media, coloque o óleo e arrume os rolinhos de forma a ficarem bem juntos, para que um ajude a manter a forma do outro. Tampe a panela e aqueça por 5-10 minutos, até que os rolinhos comecem a suar. Misture o suco de limão e o sal e adicione a panela. Coloque água até atingir ¾ da altura dos rolinhos. Mantenha os rolos no lugar, colocando um peso sobre eles, como um prato refratário por exemplo. Deixe ferver, abaixe o fogo e cozinhe por 40 minutos. Regue os rolinhos ocasionalmente com o liquido do cozimento.

  
Muito bem, ficaram muito gostosos. Mesmo. Mas, como já disse, não resisti aos charutinhos assados, com folhas de repolho do Audax Artifex. Esses ficaram maravilhosos!


Charutinhos de Repolho com Frango, Pistaches e Especiarias
Folhas de repolho
Caldo de frango ou carne
Ferva as folhas de repolho no caldo escolhido até que fiquem translúcidas, por mais ou menos 10 minutos. Assegure-se que as folhas estejam macias, mas não cozidas demais. Corte a parte mais grossa da base da folha.

Recheio
1/3 xíc. arroz Arbóreo, deixado de molho em caldo de frango ou carne por 30 minutos
400g peito de frango
20 tomates secos
¼ xíc. pistaches picados
1 raspas de limão
½ xíc hortelã-pimenta finamente picadas
½ xíc. salsa picada
½ xíc. cebolinha picada
½ xíc. estragão fresco picado
6 dentes de alho picados
2 colheres sopa melado de romã
1 colher sopa sumagre
2 colher chá de canela em pó
1½ colher chá pimenta da Jamaica

Coloque o peito de frango, os tomates secos, as raspas de limão, o alho, o melado de romã, o sumagre, a canela e a pimenta da Jamaica no processador de alimentos e bata até o frango ficar moído e tudo bem misturado. Adicione a hortelã-pimenta, a cebolinha, a salsa, o estragão e o pistache e misture bem, sem bater. Junte o arroz arbóreo, já escorrido. Misture e reserve.

Para untar
1 colher sopa melado de cana (ou Karo, ou mel)
1-2 colheres sopa manteiga
1/2 colher chá sal
1/4 xíc. água

O rolo
Pré-aqueça o forno a 250ºC. Faça os rolinhos da mesma forma que os de uva. Procure fazer todos os rolinhos do mesmo tamanho. Acomode-os em assadeira untada com manteiga. Pincele com o melado. Acrescente alguns pedaços de manteiga. Polvilhe o sal sobre eles. Despeje a água na assadeira e leve ao forno. Asse por 30 minutos e reduza a temperatura para 180ºC por mais 1½ a 2 horas. Verifique a cada 30 minutos se ainda tem algum líquido no fundo da assadeira e aproveite para regar os rolinhos. Adicione mais água ou melado, se precisar. Nos últimos 30 minutos, drene o líquido da assadeira e leve ao fogo em uma panela, para engrossar. Os rolinhos devem ficar dourados, mas sem queimar. Quando prontos, desligue o forno e deixe os rolinhos descansarem por 1 hora em seu caldo.


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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Salada de Radicchio


Continuando a fase das saladas...

Adoro radicchio. A cor, o sabor, o crocante, tudo. Lembro que, quando criança, quando ia com meus pais para Curitiba, visitar a família de minha mãe, costumavamos  tirar um dia para almoçar no bairro de Santa Felicidade. Massa caseira, suco de uva e salada de radicchio. Torta Sacrapantina de sobremesa. Correr com os primos no jardim do restaurante enquanto esperava pela comida. Muito bom.
Faz anos que não vou a Santa Felicidade. Bem, faz 4 anos que não vou nem a Curitiba! Mas, tem muito mais tempo que não vamos a Santa Felicidade. Da última vez que fui, achei que tudo tinha mudado muito. Virou aquela coisa para turista. Dezenas de ônibus de excursão na porta de restaurantes gigantescos, gente demais. Não sei se era apenas uma lembrança de infância, mas a massa já não tinha o mesmo gostinho caseiro. E até o radicchio tinha sumido da salada! Uma pena...

Enfim, chega de "hora da saudade" (tô ficando velha! haha). A salada que apresento aqui NÃO é a mesma que era servida nos restaurantes de Santa Felicidade. Não é nem parecida. Apenas tem radicchio com um de seus ingredientes. Isso foi o suficiente para ativar a memória. Mas, acho que vou fazer umas pesquisas e, dia desses, tentarei recriar a bendita. Por hora, ficaremos com esta aqui:

Salada de Radicchio
1 radicchio cortado em tiras finas
1 pé de alface crespa
1 manga rosa, cortada em cubos
8 talos de salsão picado
1 xíc de nozes picadas - na realidade, piquei bem fino, quase uma farinha.
4 colh. chá de suco de limão
1 xíc. maionase
Sal a gosto
Forre uma saladeira com o radicchio e a alface. Misture a manga, o salsão e as nozes e arrume no centro da saladeira. Tempere com o suco de limão, batido levemente com com a maionese e o sal. Este molho pode ser servido separadamente.  

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Salada de Rabanete, Maçã e Amêndoas

Estou numa fase de saladas. Tenho visto umas combinações interessantes, com apresentações tão bonitas, nas minhas revistas antigas que fiquei inspirada. Como o verão está vindo por aí, resolvi fazer uns testes e me preparar para o calor.

Esta salada de hoje é muito simples. O charme dela fica por conta da decoração do prato.

Salada de Rabanete, Maçã e Nozes
4 cenouras médias, passadas no ralo grosso
200g de amêndoas
2/3 xíc. de uvas verdes - Use a Tompson, sem sementes ou passas, se preferir
8 rabanetes grandes, cortados em rodelas bem finas - usei um mandolim
4 maçãs verdes picadas

Molho
1/2 xíc. vinagre
4 colh. sopa suco de limão
4 colh. sopa mostarda
4 colh. sopa azeite
1 colh. chá sal

Numa saladeira, misture a cenoura, as amêndoas e as uvas. Arrume o rabanete ao redor da salada e coloque a maçã no centro.
Molho: em uma tigela, bata com um fouet todos os ingredientes e sirva separadamente.


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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Daring Bakers' Challenge - Setembro 2010 - Biscoitos Decorados

Eu A.D.O.R.E.I o desafio de confeitaria deste mês. Cookies! Há tempos venho colecionando receitas de biscoitinhos e, ultimamente, venho pensando em criar um desafio só sobre o assunto. Alguém se habilita? 
Daí que, quando vi que o tema do mês seria esse, fiquei muito feliz. 
Mandy do “What the Fruitcake?!” baseou-se em receitas de Peggy Porschen e do The Joy of Baking.

Nós deveríamos seguir a receita fornecida, mas poderíamos "incrementar" do jeito que quiséssemos. Eu resolvi acrescentar à receita básica, flores secas de lavanda. Huum, isso deu um sabor especial aos meus biscoitinhos. E, enquanto eles assavam, a casa ficou um perfume só.

Quanto a decoração, a exigência era usar o glacê real. Mas confeitos, balinha e outras coisinhas assim também podiam ser usadas em conjunto com o glacê. Outra exigência era que toda a decoração deveria se basear no tema Setembro e tudo o que este mês nos inspirasse.

Fácil! Antes de mais nada, setembro significa
 primavera, claro.

Além disso, este é um mês tradicionalmente muito procurado para casamentos , então, significa também
 muito amor.

Em terceiro lugar, porém não menos importante (pelo menos para mim), setembro é o mês do meu aniversário. Então, ele significa também
 muitos presentes! ;p

Biscoitinhos 
200g manteiga, a temperatura ambiente
400g farinha de trigo
200g açucar
1 ovo, ligeiramente batido
5ml extrato de baunilha ou sementes de uma bainha de baunilha
Bata a manteiga, o açucar e, se estiver usando, algum outro ingrediente pra adicionar sabor (no meu caso, as lavandas secas). Bata até obter uma consistência cremosa. Não bata demais, para não incorporar muito ar.
Acrescente o ovo e bata até estar misturado. Dinimua a velocidade da batedeira e vá adicionando a farinha até que a massa desgrude da tigela.
Faça uma bola com a massa e divida em 2 ou 3 partes. Enrole cada uma delas em papel filme e leve a geladeira por, no mínimo, 30 minutos.
Depois de gelado, retire o papel filme e abra a massa em uma superfície enfarinhada. Use os cortadores de sua preferência e arrume os biscoitos em um tabuleiro forrado com papel manteiga. Leve de volta ao gelo por mais 30 minutos. Asse em forno aquecido a 180º até que comece a dourar nas bordas, mais ou menos 10-15 minutos.
Retire do forno, deixe esfriar completamente e, então decore como preferir.

Glacê Real
315g – 375g açucar de confeiteiro
2 claras
10ml suco de limão
5ml extrato de amêndoas (opcional)
Bata as claras em neve até o ponto de suspiro (picos firmes). Junte o suco de limão e bata mais um pouco. Junte o açucar aos poucos e o extrato de amêndoas.
Dica: a primeira medida de açucar é par um glacê mais fluido, usado para cobrir superfícies e preencher desenhos. A segunda faz um glace mais firme, usado para fazer desenhos ou escrever.
Dica 2 : o glacê real começa a endurecer logo que entra em contato com ar, então mantenha-o coberto com papel filme.

 
Para outras excelentes dicas sobre como decorar biscoitos veja o site do Daring Kitchen. Alias, veja por lá também a quantidade de trabalhhos lindos foram feitos esse mês.

Eu tenho uma cisma danada de usar corantes nas preparações que faço em casa. Acho que nós já somos tão expostos a conservantes, flavorizantes e uma infinidade de aditivos artificiais em todos os alimentos comprados prontos que a ideia de eu mesmo acrescentá-los na comida que sirvo às minhas filhas não me agrada nem um pouco. Tentei então colorir meu glacê com colorau, mas não ficou lá como queria.

Também senti que eu TINHA que usar meu maçarico (ainda não cansei do brinquedo novo). Mas também não ficou lá muito bom.


Daring Cooks' Challenge - Setembro 2010 - Conservas - Chutney de Maçã - Manteiga de Peras

14 de setembro foi o dia da revelação do desafio do DC. Este mês o assunto foi "Conservas". O tema foi bastante bem estudado por John, do blog Eat4fun. Se voce visitou a versão em inglês deste laboratório, já sabe o que rolou. Bem atrasada, posto hoje a versão em português.

A proposta era  fazer uma manteiga de maçãs e uma conserva de tomates. Mas muitas variantes eram permitidas. De fato, qualquer conserva seria bem vinda. Como sou uma apaixonada por chutneys, decidi que, finalmente, experimentaria uma receita que vinha namorando faz tempo. Também resolvi experimentar uma manteiga de peras com laranja. Se voce quiser conhecer as receitas originais, além de um excelente passo-a-passo de como fazer conservas, da uma passada no site do Daring Kitchen.

Chutney _ é um tipo de molho para acompanhar pratos salgados, de origem indiana, de sabor agridoce e picante, composto de uma mistura de frutas, vegetais e especiarias. O mais conhecido é o mango chutney (chutney de manga). Hora dessas publico aqui uma receita matadora de mango chutney, que já faço há anos e sempre é um sucesso. Vamos esperar pelas melhores mangas do verão.


Chutney de Maçãs com Cebolas
1,8kg de maçãs
900g cebolas  _ usei cebolas roxas, pela cor
3 - 4 dentes de alho
60g gengibre fresco
1 pimenta dedo de moça
1l vinagre de vinho branco _ no original era vinagre de malte, que nunca vi por aqui.
550g açucar mascavo
2 colh. sopa de cúrcuma em pó
1colh sopa sal
Descasque, tire o miolo e pique as maçãs. Pique as cebolas, o alho e o gengibre. Tire as sementes da pimenta, se preferir, e pique também. Coloque a maçã, a cebola, o alho e a pimenta numa panela grande. Junte o vinagre, o açucar, a cúrcuma e o sal. Misture tudo e leve ao fogo, mexendo sem parar até que o açucar se dissolva. Baixe o fogo e deixe cozinhar por uma hora ou até o caldo engrossar. Mexa a mistura com frequência, enquanto ela reduz, para se evitar que pegue no fundo. Passe então o chutney para potes esterilizados e feche-os. Coloque os potes fechados em uma panela grande e limpa, sobre uma base, que pode ser uma grade ou pano de prato limpo dobrado ou uma tigela virada, ou qq outra coisa que impeça os potes de encostar no fundo da panela. A panela deve estar cheia de água fervente, que cubra os potes. Deixe ferver por 15-20 minutos. Retire os potes da água com uma pinça e deixe esfriar. Guarde em lugar seco, fresco e escuro por 1 mês, antes de abrí-los. Sirva com carnes.


Bom, já tem 16 dias hoje que meus potes estão quietinhos, esperando para serem abertos. Não sei se aguento mais 14 dias. Tô doida para provar meu chutney! Depois eu conto como ficou.
A receita original eu encontrei num livro muito legal que eu comprei tem um tempinho: Jams & Chutneys _ Preserving the Harvest,  de Thane Prince. Esse livro pode ser encontrado em portugues. Matilde, minha amiga, já comprou um pra ela e a tradução está muito boa.

Manteiga de maçã _ na verdade não tem nada de manteiga. Trata-se de um  molho de maçãs concentrado, cozido lentamente, por um longo tempo, até secar todo líquido  e restar uma pasta grossa e cremosa. A idéia pode ser adaptada a outras frutas.



Manteiga de Peras com Laranja
2kg peras, decascadas, sem miolo e cortadas em pedaços
2 xíc. açucar
1 colh. chá de zestes de laranja (casca ralada ou em tirinhas)
1/4 colh chá de nóz-moscada em pó - por favor, rale na hora. Não use a que já vem moida.
1/4 xíc. suco de laranja - feito na hora também, por favor!
Coloque as peras numa panela grande e leve ao fogo médio com água suficiente para cobrí-las. Cozinhe as peras até ficarem bem macias, mais ou menos 30  minutos. Escorra a água e passe as peras por um espremedor de legumes. Volte com a polpa de pera para a panela, junte o açucar e leve ao fogo, mexendo sem parar até o açucar dissolver. Junte, então, as cascas de laranja, a nóz-moscada e o suco de laranja. Cozinhe em fogo médio até a geléia engrossar ao ponto de formar um montinho quando colocado sobre um prato, sem escorrer. Lembre de mexer a panela com frequência para não grudar no fundo. Todo o cozimento deve levar por volta de 1 hora e meia a duas horas para ficar pronto. Passe a geléia para potes esterilizados e repita o processo utilizado como chutney. Pode ser servido imediatamente, com pão, sorvetes, como recheio de bolos e biscoitos ou como sua imaginação mandar.
Adorei esta receita. Muito boa mesmo. Voce encontra o original no site allrecipes.com


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Creme Brûlée e mais uma Alaska

Como prometido, aqui vão as minhas primeiras maçaricadas. 

Fiz o creme brûlée, tão sonhado pela minha filha mais velha. Na verdade fiz o creme duas vezes, seguindo receitas diferentes.
A primeira receita foi achada na internet, de um famoso chefe francês, que anda cozinhando em nossos fogões brasileiríssimos. Acredito que ele tenha tentado simplificar as coisas. O modo de fazer da receita dele é realmente mais fácil que a coisa tradicional. Ele assa o creme no forno, em banho-maria. Também leva leite, além do creme de leite. Mas, vou te contar, gostei do resultado final, não.
Então, o jeito foi fazer tudo de novo. Fiz uma pesquisa no livro de técnicas do Cordon Bleu e acabei por fazer uma receita da Julia Child (Mastering the Art of French Cooking - é aquele mesmo do filme e livro Julie and Julia. Pois é, comprei!) Dessa vez, o creme ficou ótimo.
Estou pensando em fazer uma outra experiência. Talvez usando leite condensado. Assim como um pudim meio mole. Vamos ver.
Vamos a receita vencedora

Creme Brûlée
5 gemas
165g açucar
1 colher chá de extrato de baunilha ( vale a pena investir no extrato de verdade, não a essência)
500g creme de leite fresco.
Bata as gemas em velocidade alta até começarem a esbranquiçar. Junte o açucar às colheradas e continue batendo. A mistura deve ganhar volume e ficar bem clara, quase branca. Enquanto isso leve o creme de leite ao fogo e deixe ferver. Retire do fogo e despeje lentamente sobre as gemas, sempre batendo, mas em velocidade mais baixa.
Volte com a mistura para a panela e leve ao fogo baixo, mexendo sempre com uma colher de pau, sem deixar ferver. O creme deve ir adquirindo consistência devegar, até cobrir as costas da colher de pau. Faça um teste: quando o creme cobrir as costas da colher, passe o dedo pelo meio da colher. A colher deve ficar limpa, sem que o creme escorra. Retire do fogo, despeje o creme em tijelinhas, cubra com papel filme e leve à geladeira por aprox. 5 horas.

Quando bem gelado, retire o creme da geladeira, cubra com uma fina camada de açucar e queime com o maçarico. Sirve em seguida.



Obs: algumas receitas recomendam açucar cristal, outras açucar de confeiteiro. Julia Child  fala em açucar mascavo. Eu testei os dois primeiros e açucar refinado comum. Meu melhor resultado foi mesmo com o refinado.
Também refiz o baked Alaska do desafio do Daring Bakers'. Dessa vez minhas Alaskas ficaram bem mais bonitas. Fiz um bolo simples, só acrescentei uma farinha de amendoim à massa. O sorvete foi de chocolate, comprado pronto. Meu suspiro ficou...quase bom. Continuo precisando de um suspirólogo. 


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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Chegou meu Maçarico!

Aha! Agora ninguém me segura. Vou sair "maçaricando" tudo por aí!
Finalmente meu maçarico chegou. Haviam prometido a entrega para antes do feriadão, mas não aconteceu.
Só que estou com um problemão! Logo que o maçarico chegou, minha filha mais velha decretou:

- A primeira coisa que voce vai fazer com esse brinquedo novo vai ser um Creme Brûlée!

Ela adora Creme Brûlée. Desde que provou um maravilhoso, em Tiradentes, ano passado, não fala em outra coisa.
Mas,  minha filha mais nova, na mesma hora respondeu:

- Não! Mamãe vai fazer outras Alaskas. Dessa vez, tão bonitas quanto as da Renata (do Testado, Provado e Aprovado)!

Desculpe, Renata, mas ela já se acha íntima. Fazer o que? rs

Alias, não posso deixar de agradecer  a Renata. Ela leu aqui que eu queria um maçaico e, além de se dispor a me mandar um, lá da Coréia, Imagina só!, fez toda uma pesquisa na internet sobre onde achar o gás aqui no Brasil. Acabou achando onde se vendia um igual ao dela aqui por essas bandas (aqui) e por um preço ótimo. Comprei na hora! Muito obrigada mesmo, Renata. Valeu demais!

Bem,  então, como dizia, criou-se um impasse. As gêmeas se dividiram, cada uma apoiando uma irmã. Meu marido, que não é bobo nem nada, não se meteu na confusão. Diz ele que ser o único homem em casa de 5 mulheres ensinou-o a não comprar discussão por pouca coisa. Faz ele muito bem...

Assim, depois de eternas consideraçções, ficou resolvido que eu faria as duas receitas de uma vez. Ambas estão na geladeira, esperando a hora de serem maçaricadas. Tão logo elas estejam prontas, posto as fotos por aqui.

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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Salada de Massa Quente

Domingo à tarde e um friozinho de vento sul muito comum nessa época por aqui e não queria fazer pro lanche algo que a gente sempre pensa nessas ocasiões...sopa...chocolate... Queria fazer algo leve e diferente e que agradasse a todos daqui de casa. Como estou numa fase de pesquisar receitas antigas, de revistas há muito compradas e não lidas, achei uma receita que já comecei a gostar pela foto: colorida, apetitosa, agradável e muito bonita. Lido e feito....E foi um sucesso!

Salada de Massa Quente
1 pimentão verde médio, cortado em tirinhas
1/2 cebola roxa média, cortada ao meio no sentido do comprimento e em fatias finas
3 colheres (de sopa) de margarina light
2 colheres (de chá) de semente de papoula
1 pitada de sal light
200g de espaguete cozido
1 tomate médio, cortado em gomos finos
Numa caçarola, misture todos os ingredientes, exceto o espaguete e o tomate. Tampe. Cozinhe em fogo alto até o pimentão e a cebola amaciarem, mexendo de vez em quando. Acrescente os ingredientes restantes, misture rapidamente e volte a tampar até a massa ficar bem quente. Sirva em seguida.


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domingo, 5 de setembro de 2010

Pão de Abobrinha

Voce gosta de abobrinha? Eu gosto. Meu marido também. Mas minhas filhas detestam. Ou melhor, não detestam, não. Na verdade, é aquela coisa de criança e adolescente, que um belo dia cisma que não gosta de uma coisa, sem nem prová-la.
Muito bem. Então, eu sempre procuro uma forma de "disfarçar" a coisa, para que elas comam. Quando eu vi esta receita (quem acompanha este blog já deve ter percebido que eu tenho testado receitas de várias revistas bem antigas, que estavam guardadas há um bom tempo)  achei que este pão de abobrinha seria  perfeito. 
Não sei porque chamaram isso de pão. A receita, a massa, a forma de fazer e o resultado final ficaram mais para um bolo que para pão. Também não diria que é a oitava maravilha do mundo, mas é bem gostosinho. Além disso, cumpriu às maravilhas o papel de disfarce. Até agora elas estão achando que os pontos verdinhos são raspas de limão!

Pão de Abobrinha
1 1/4 xíc. farinha de trigo
1 xíc. abobrinha ralada no ralo grosso
1/2 xíc. açucar
1/3 xíc. manteiga ou margarina amolecida
2 ovos
1/4 xíc. leite
1 colher chá fermento em pó
1 colher de sal
1/2 xíc. chocolate amargo picado
Forre o fundo de uma forma de pão de 20cm x 10cm com papel manteiga. Em uma tigela misture todos os ingredientes, exceto o chocolate. Bata em batedeira, em velocidade baixa, até misturar bem. Passe para velocidade média por mais dois minutos. Junte o chocolate, misture delicadamente e coloque na forma. Asse em forno pré-aquecido a 180ºC, até que, ao enfiar um palito, este saia limpo, mais ou menos 30 min. Desenforme ainda morno e retire o papel manteiga. Fatie depois de frio.

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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Beterraba Nevada


Eu adoro beterrabas. Mas nunca faço nada com elas. Quer dizer, elas acabam sempre sendo cozidas na água e sal e virando salada. Dessa vez encontrei esta receita numa revista Cláudia Cozinha antiga, que achei bem interessante.
Bobei na hora da foto e quase que não sobra nada para fotografar. Como todo mundo aqui em casa gostou do prato, devo repeti-lo hora dessas. Daí que tenho esperanças de poder tirar umas fotos melhores, na próxima.

Beterraba Nevada
1/3 xíc. maisena
1/2 xíc. leite
3 beterrabas médias, cozidas, descascadas e picadas
1 1/2 xíc. de queijo suiço, ralado grosso
4 ovos (claras e gemas separadas)
1 colher chá sal
1 pitada pimenta do reino
1/4 xíc. queijo parmesão ralada
Aqueça o forno em temperatura média. Em uma panela, misture a maisena e o leite. Leve ao fogo alto, mexendo sempre, até engrossar. Reserve.
Passe no processador de alimentos a beterraba cozida, o queijo suiço, as gemas e o creme de maisena. Leve a mistura de volta ao fogo e cozinhe, mexendo sem parar, até o queijo derreter. Despeje em um refratário. Reserve.
Na batedeira, bata as claras em neve e coloque sobre o creme de beterraba. Polvilhe com o queijo parmesão e leve ao forno para dourar. Sirva a seguir.

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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Daring Bakers' Challenge - Agosto 2010 - Baked Alaska



Este desafio é de Elissa, autora do blog 17 and Baking. Pela primeira vez, The Daring Bakers faz uma parceria com o Sugar High Fridays para um evento conjunto e Elissa liderou a ambos. Usando o tema  beurre noisette, ou manteiga queimada ou ainda manteiga negra, Elissa escolheuuma recita de bolopara ser usada na confecção de um Baked Alasca ou de petit Fours com sorvete.As receitas originais podem ser encontradas na revista Gourmet, edição de outubro de 2009 e no livro de David Lebovitz, “The Perfect Scoop”.

Eu tenho uma confissão a fazer. Sou péssima com suspiros e merengues. Não sei porque, mas é fato.Minha amiga Matilde sempre diz que ela não se acerta com pães. toda vez que ela tenta assar um pão, algo acontece e tudo dá errado. Eu sempre achei isso muito engraçado, mas sou obrigada a reconhecer que o mesmo acontece comigo, quando o assunto é suspiro e afins. Preciso de um suspirólogo, com urgência, para me ajudar a resolver este problema...
Aí me perguntam, por que então voce resolveu fazer o Baked Alasca e não os Petit Fours? Simples. Porque uma hora eu VOU ter que conseguir fazer um bom merengue, oras.
Vamos à ele.

 Bolo de Manteiga Negra

275g manteiga sem sal
2 xícaras (200g) de farinha de trigo
1 colher de chá de fermento em pó
1/2 colher de chá de sal
1/2 xícara de açúcar mascavo
1/3 de açúcar cristal
4 ovos
1/2 colher de chá de extrato de baunilha
Pré aqueça o forno a 160ºC e posicione a grade no meio do forno. Unte e enfarinhe uma assadeira quadrada de 23 cm X 23 cm. Coloque a manteiga em uma panela e leve ao fogo baixo, até que derreta e os resíduos sólidos de leite estajam com uma coloração marron, cor de castanha. Deixe esfriar.
Numa vasilha, misture a farinha peneirada, o sal e o fermento. Bata a manteiga negra com o açúcar cristal e o açúcar mascavo até ficar claro e fofo. Adicione os ovos, um a um, batendo sempre e depois junte a baunilha. Junte a mistura de farinha e bata somente mais um pouco para misturar. leve ao forno por aprox 25 minutos ou até que um palito enfiado no centro do bolo saia limpo. desenforme e deixe esfriar.

Não dá para acreditar na coisa fantástica que é o aroma da manteiga tostando! Esse perfume delicioso continua bem ativo enquanto voce esta batendo a massa do bolo. Dá vontade de comer tudo as colheradas, sem assar, crau mesmo. Também fiquei com a cozinha toda cheirosa enquanto o bolo assava. Mas, depois de pronto, que decepção! Não é que o bolo seja ruim. Não, é até bonzinho. Mas é esse o problema. Não passa de um bolo bonzinho, nada de mais. Nada do eu esperava...


Sorvete de Café
1/2 xíc. de café pronto, bem forte
1/2 xíc. açúcar
1 pitada de sal
2 claras
1/2 xíc. creme de leite fresco
1 colher chá extrato de baunilha
Misture o café com o açucar e leve ao fogo, sem mexer, até obter um xarope grosso. Bata as claras em neve até o ponto de picos firmes. Vá despejando a calda de café, lentamente, sobre as claras em neve, sem parar de bater, até esfriar.
Bata o creme de leite e a baunilha até ficar espesso. Junte ao creme de café, misture bem e leve ao congelador. Bata a cada meia hora até que o sorvete esteja todo congelado.

Essa receita é do Tudo Gostoso. Eu apostei que o sorvete de café combinaria às mil maravilhas com o bolo de manteiga negra e acertei em cheio. Muito boa esta dobradinha.

Merengue
2 claras
1 xíc açúcar
1/2 xíc água
Leve a a´gua e o açucar ao fogo baixo, sem mexer até formar uam calda grossa. Bata as clras em neve em ponto de picos firmes. despeje a calda de açúcar, lentamente, sobre as claras, sem parar de bater até esfriar.

Montagem
Com um cortador, faça círculos de bolo. Sobre cada um desses círculos, coloque uma bola de sorvete. cubre tido com o merengue e leve ao forno quente, se possível só com o grill superior aceso. Ou use um maçarico de cozinha para dourar o merengue. Sirva imediatemente.

EU QUERO UM MAÇARICO. Pronto, falei.

Até que a coisa toda ficou muito boa. Mas continuo a procura de um suspirólogo.
Fora isso, só me resta agredecer a Elissa por ter me dado a oportunidade de fazer uma receita que eu já namorava há algum tempo. Só que ainda não tinha tido coragem para encará-la.


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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Vegetais com Molho de Queijo

Como prometido no post anterior, aqui vai a segunda receita com aspargos frescos. Se voce me perguntar de qual eu gostei mais eu vou te responder que as duas receitas são muito boas. Esta essa aqui tem um molho de sabor mais forte, que combinou muito bem com os legumes usados, mas o aspargo não sobressaiu no meio de tudo. Dá perfeitamente para fazer esse prato com quaisquer outros vegetais e guardar seu aspargo para outras produções.
Já a primeira receita, de Aspargos com Laranja, apresentou sabores mais delicados, e o doce, meio ácido, da laranja valorizou em muito o aspargo. Então, se o que voce quer, assim como eu, é curtir o sabor do aspargo, o voto vai para a primeira.
Chega de conversa! Vamos a receita

Vegetais com Molho de Queijo
2 xíc de aspargos frescos
1 xíc de abobrinha d'água em rodelas
1 1/2 xíc. de buques de couve-flor
1 x´c. de cenouras cortadas em bastão (ou miniceniuras)

Molho
1/4 xíc de leite
1/4 xíc. queijo tipo cottage
1 colh chá suco de limão
1 pitada de mostarda em pó - Eu caprichei na pitada, e ainda acrescentei mais uma. Te garanto que fez toda a diferença!
Retire as fibras dos talos dos aspargos. Cuidado p/ não quebrar as pontas. Corte a base do talo (aquela parte branca e mais dura, +/- 2cm). Amarre os aspargos em feixe e leve p/ cozinhar em água já fervente, com sal, por 5 minutos. Coloque-os na panela com as pontas para cima, quase fora d'água. Escorra, passe em água fria e arrume-os na travessa em que irá servi-los. Cozinhe os demais legumes, separadamente, em água salgada, mas deixe-os "al dente", ou, pelo menos, não muito moles. Arrume-os na travessa de servir.
Bata no liquidificador todos os ingredientes do molho até obter uma mistura homogênea e sirva sobre os vegetais (eu optei por misturar tudo a mão mesmo e mexer bem. Não ficou um molho lisinho não, uma vez que o queijo cottage é cheio de bolinhas, mas eu gostei dessa aparência mais rústica).


Bom apetite!


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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Aspargos com Laranja


Estes dias pretendo publicar umas receitas que encontrei em umas revistas bem antigas e resolvi testar. Infelizmente nem todas as fotos ficaram lá grande cooisa, mas mesmo assim...

Adoro aspargos. Sempre gostei deles.Verdes, brancos, frescos, em conserva, de todo jeito. Daí já dá para imaginar minha alegria quando notei que agora podemos encontrá-los com mais facilidade em nossos mercados. Toda vez que vou ao Hortifruti e os vejo por lá, pode ter certeza que eu os compro.

Esta semana, lá estavam eles. Por duas vezes seguidas eu pude achá-los. Logo, já se sabe. Voces verão duas receitas com aspargos por aqui. Todas duas muito gostosas. Vamos à primeira.

Aspargos com Laranja
1/2 kg aspargos frecos
1/4 xíc. suco de laranja - na verdade acabei usando quase uma xíc. cheia
1 colher sopa margarina ou manteiga
1 colher chá maisena
1/4 colher chá manjerona seca
1 laranja em gomos
Retire as fibras dos talos dos aspargos. Cuidado p/ não quebrar as pontas. Corte a base do talo (aquela parte branca e mais dura, +/- 2cm). Amarre os aspargos em feixe e leve p/ cozinhar em água já fervente, com sal, por 5 minutos. Coloque-os na panela com as pontas para cima, quase fora d'água. Escorra, passe em água fria e arrume-os na travessa em que irá servi-los.
Coloque todos os outros ingredientes, menos os gomos de laranja, em uma outra panela e cozinhe em fogo baixo até começar a engrossar. Despeje esse molho sobre os aspargos e decore com os gomos da laranja. Sirva quente.

Uma delícia!

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sábado, 14 de agosto de 2010

Daring Cooks' Challenge - Agosto 2010 - Pierogi


LizG do Bits n' Bites e Anula do Anula's Kitchen trouxeram uma receita de Pierogi, um pastelzinho cozido, originário da Polônia. Ele pode ser feito doce ou salgado.

Quando eu li a receita, não levei fé. Lembrei logo de nhoque, só que sem molho e com recheio. Mas até que ficou gostosinho. Assim, não sei se vou repetir a dose, não. Não sei se compensa o trabalho.

Vamos lá. Como sempre, ai vai a receita original. Em vermelho, minhas observações e modificações.

Massa
1/2 xíc. de leite
1/2 xíc. creme de leite fresco
3 claras
1 col. chá sal
3 xíc. farinha de trigo
Misture todos os ingredientes e sove bem a massa. Em uma superfície enfarinhada abra a massa com 3 milímetros de espessura e corte quadrados de 5 cm de lado ou círculos com 10cm de diâmetro.
Eu acrescentaria sabor a esta massa. Canela e cravo em pó, gengibre, chocolate, para massas doces. Ou ainda, orégano, alecrim ou algum tempeiro qualquer para massas salgadas.
Eu usei uma batedeira para fazer a massa. Com a raquete para massas pesadas, quase não precisei trabalhar com as mãos. Se uma imagem vale por mil palavras, vejam ai embaixo.


Recheio - tradicional
450g queijo cottage escorrido
3 gemas
Sal a gosto
Misture todos os ingredientes e coloque uma colher de chá de recheio em cada círculo ou quadrado de massa. Feche o pastel e aperte as bordas com um garfo.
Eu usei ricota tipo puína no lugar do cotage, que acho muito sem graça. adicionei damascos secos picados e nozes e substitui o sal por 2 colheres de sopa de açucar.


Coloque os pierogis em água fervente. Quando eles subirem à superfície, abaixe o fogo e deixe cozinhar por uns 5 minutos. Os pierogis também podem ser fritos ou assados depois de cozidos e frios.
Como eu achei essa coisa toda muito sem graça, juntei uns paus de canela, cravos e cascas de laranja na água de fervura. Consegui um saborzinho a mais, além do perfume, que se espalhou pela casa toda.
Depois que estavam todos prontos, peguei uma parte deles e fritei por imersão, em óleo bem quente. Naõ mudou muita coisa, não. Só ficaram crocantes.
Servi os pierogis cozidos com um caramelo balsâmico com frutas do bosque. Comprei pronto, no supermercado, na seção de importados (marca Paganini). Já os fritos, foram servidos com um molho de damasco. Nada mais que geléia de damasco, diluída em um pouco de água e vinagre de vinho branco e aquecida.
Estou pensando em pegar os últimos pierogis que sobraram e leva-los ao forno. Será que fica bom?

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