Ano passado, por essa época, eu e meu marido estavamos começando a planejar nossas férias mais ou menos anuais. Discute de lá, troca idéias pra cá, lê sobre um lugar, sobre outro. Acabamos ficando entre Grécia e Itália. Meu marido, então falou:
_ Olha, tanto faz. Você resolve. Mas tenho uma condição. Se formos à Grécia, então damos uma esticada e vamos a Istambul!
Meu sogro, já falecido, sempre foi um apaixonado por Londres. Até o dia em que conheceu Istambul. A partir de então ele sempre dizia que esta era a cidade mais linda que ele já tinha visto. Pra mim, foi o que bastou. Bati o martelo: Grécia continental + Istambul.
Matilde, sabendo dos nossos planos, comentou que essa era uma viagem que ela tinha muita vontade de fazer, mas achava que nunca iria acontecer. O marido dela não gosta de viajar e sozinha ela não iria nunca.
_ Ué! Então vem com a gente, mulher!
_ Ai, não vou atrapalhar? Só o casal em "Lua-de-Mel" e eu de vela...
_ Matilde, deixa de ser boba. A gente promete ser discreto...hahaha.
_ Então tá, também vou!
Tudo resolvido, passagens compradas, hoteis reservados. No último café semanal, antes da viagem, quando nos despedimos do Mário, ele nos lembrou de provar o Retsina, um tipo de vinho típico grego, aromatizado com resina de pinheiro. Nós ouvimos falar disso, nas nossas aulas de Enologia, durante o curso de Gastronomia, mas nunca levamos fé na coisa, mas já que estaríamos por lá... Na Grécia, como os gregos, certo?
Então, eu prometi que traria uma garrafa do tal Retsina, para que ele partilhasse conosco o prazer ou sofrimento, quem sabe?
Amanhã, tem mais...
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