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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Salada de Radicchio


Continuando a fase das saladas...

Adoro radicchio. A cor, o sabor, o crocante, tudo. Lembro que, quando criança, quando ia com meus pais para Curitiba, visitar a família de minha mãe, costumavamos  tirar um dia para almoçar no bairro de Santa Felicidade. Massa caseira, suco de uva e salada de radicchio. Torta Sacrapantina de sobremesa. Correr com os primos no jardim do restaurante enquanto esperava pela comida. Muito bom.
Faz anos que não vou a Santa Felicidade. Bem, faz 4 anos que não vou nem a Curitiba! Mas, tem muito mais tempo que não vamos a Santa Felicidade. Da última vez que fui, achei que tudo tinha mudado muito. Virou aquela coisa para turista. Dezenas de ônibus de excursão na porta de restaurantes gigantescos, gente demais. Não sei se era apenas uma lembrança de infância, mas a massa já não tinha o mesmo gostinho caseiro. E até o radicchio tinha sumido da salada! Uma pena...

Enfim, chega de "hora da saudade" (tô ficando velha! haha). A salada que apresento aqui NÃO é a mesma que era servida nos restaurantes de Santa Felicidade. Não é nem parecida. Apenas tem radicchio com um de seus ingredientes. Isso foi o suficiente para ativar a memória. Mas, acho que vou fazer umas pesquisas e, dia desses, tentarei recriar a bendita. Por hora, ficaremos com esta aqui:

Salada de Radicchio
1 radicchio cortado em tiras finas
1 pé de alface crespa
1 manga rosa, cortada em cubos
8 talos de salsão picado
1 xíc de nozes picadas - na realidade, piquei bem fino, quase uma farinha.
4 colh. chá de suco de limão
1 xíc. maionase
Sal a gosto
Forre uma saladeira com o radicchio e a alface. Misture a manga, o salsão e as nozes e arrume no centro da saladeira. Tempere com o suco de limão, batido levemente com com a maionese e o sal. Este molho pode ser servido separadamente.  

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Salada de Rabanete, Maçã e Amêndoas

Estou numa fase de saladas. Tenho visto umas combinações interessantes, com apresentações tão bonitas, nas minhas revistas antigas que fiquei inspirada. Como o verão está vindo por aí, resolvi fazer uns testes e me preparar para o calor.

Esta salada de hoje é muito simples. O charme dela fica por conta da decoração do prato.

Salada de Rabanete, Maçã e Nozes
4 cenouras médias, passadas no ralo grosso
200g de amêndoas
2/3 xíc. de uvas verdes - Use a Tompson, sem sementes ou passas, se preferir
8 rabanetes grandes, cortados em rodelas bem finas - usei um mandolim
4 maçãs verdes picadas

Molho
1/2 xíc. vinagre
4 colh. sopa suco de limão
4 colh. sopa mostarda
4 colh. sopa azeite
1 colh. chá sal

Numa saladeira, misture a cenoura, as amêndoas e as uvas. Arrume o rabanete ao redor da salada e coloque a maçã no centro.
Molho: em uma tigela, bata com um fouet todos os ingredientes e sirva separadamente.


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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Daring Bakers' Challenge - Setembro 2010 - Biscoitos Decorados

Eu A.D.O.R.E.I o desafio de confeitaria deste mês. Cookies! Há tempos venho colecionando receitas de biscoitinhos e, ultimamente, venho pensando em criar um desafio só sobre o assunto. Alguém se habilita? 
Daí que, quando vi que o tema do mês seria esse, fiquei muito feliz. 
Mandy do “What the Fruitcake?!” baseou-se em receitas de Peggy Porschen e do The Joy of Baking.

Nós deveríamos seguir a receita fornecida, mas poderíamos "incrementar" do jeito que quiséssemos. Eu resolvi acrescentar à receita básica, flores secas de lavanda. Huum, isso deu um sabor especial aos meus biscoitinhos. E, enquanto eles assavam, a casa ficou um perfume só.

Quanto a decoração, a exigência era usar o glacê real. Mas confeitos, balinha e outras coisinhas assim também podiam ser usadas em conjunto com o glacê. Outra exigência era que toda a decoração deveria se basear no tema Setembro e tudo o que este mês nos inspirasse.

Fácil! Antes de mais nada, setembro significa
 primavera, claro.

Além disso, este é um mês tradicionalmente muito procurado para casamentos , então, significa também
 muito amor.

Em terceiro lugar, porém não menos importante (pelo menos para mim), setembro é o mês do meu aniversário. Então, ele significa também
 muitos presentes! ;p

Biscoitinhos 
200g manteiga, a temperatura ambiente
400g farinha de trigo
200g açucar
1 ovo, ligeiramente batido
5ml extrato de baunilha ou sementes de uma bainha de baunilha
Bata a manteiga, o açucar e, se estiver usando, algum outro ingrediente pra adicionar sabor (no meu caso, as lavandas secas). Bata até obter uma consistência cremosa. Não bata demais, para não incorporar muito ar.
Acrescente o ovo e bata até estar misturado. Dinimua a velocidade da batedeira e vá adicionando a farinha até que a massa desgrude da tigela.
Faça uma bola com a massa e divida em 2 ou 3 partes. Enrole cada uma delas em papel filme e leve a geladeira por, no mínimo, 30 minutos.
Depois de gelado, retire o papel filme e abra a massa em uma superfície enfarinhada. Use os cortadores de sua preferência e arrume os biscoitos em um tabuleiro forrado com papel manteiga. Leve de volta ao gelo por mais 30 minutos. Asse em forno aquecido a 180º até que comece a dourar nas bordas, mais ou menos 10-15 minutos.
Retire do forno, deixe esfriar completamente e, então decore como preferir.

Glacê Real
315g – 375g açucar de confeiteiro
2 claras
10ml suco de limão
5ml extrato de amêndoas (opcional)
Bata as claras em neve até o ponto de suspiro (picos firmes). Junte o suco de limão e bata mais um pouco. Junte o açucar aos poucos e o extrato de amêndoas.
Dica: a primeira medida de açucar é par um glacê mais fluido, usado para cobrir superfícies e preencher desenhos. A segunda faz um glace mais firme, usado para fazer desenhos ou escrever.
Dica 2 : o glacê real começa a endurecer logo que entra em contato com ar, então mantenha-o coberto com papel filme.

 
Para outras excelentes dicas sobre como decorar biscoitos veja o site do Daring Kitchen. Alias, veja por lá também a quantidade de trabalhhos lindos foram feitos esse mês.

Eu tenho uma cisma danada de usar corantes nas preparações que faço em casa. Acho que nós já somos tão expostos a conservantes, flavorizantes e uma infinidade de aditivos artificiais em todos os alimentos comprados prontos que a ideia de eu mesmo acrescentá-los na comida que sirvo às minhas filhas não me agrada nem um pouco. Tentei então colorir meu glacê com colorau, mas não ficou lá como queria.

Também senti que eu TINHA que usar meu maçarico (ainda não cansei do brinquedo novo). Mas também não ficou lá muito bom.


Daring Cooks' Challenge - Setembro 2010 - Conservas - Chutney de Maçã - Manteiga de Peras

14 de setembro foi o dia da revelação do desafio do DC. Este mês o assunto foi "Conservas". O tema foi bastante bem estudado por John, do blog Eat4fun. Se voce visitou a versão em inglês deste laboratório, já sabe o que rolou. Bem atrasada, posto hoje a versão em português.

A proposta era  fazer uma manteiga de maçãs e uma conserva de tomates. Mas muitas variantes eram permitidas. De fato, qualquer conserva seria bem vinda. Como sou uma apaixonada por chutneys, decidi que, finalmente, experimentaria uma receita que vinha namorando faz tempo. Também resolvi experimentar uma manteiga de peras com laranja. Se voce quiser conhecer as receitas originais, além de um excelente passo-a-passo de como fazer conservas, da uma passada no site do Daring Kitchen.

Chutney _ é um tipo de molho para acompanhar pratos salgados, de origem indiana, de sabor agridoce e picante, composto de uma mistura de frutas, vegetais e especiarias. O mais conhecido é o mango chutney (chutney de manga). Hora dessas publico aqui uma receita matadora de mango chutney, que já faço há anos e sempre é um sucesso. Vamos esperar pelas melhores mangas do verão.


Chutney de Maçãs com Cebolas
1,8kg de maçãs
900g cebolas  _ usei cebolas roxas, pela cor
3 - 4 dentes de alho
60g gengibre fresco
1 pimenta dedo de moça
1l vinagre de vinho branco _ no original era vinagre de malte, que nunca vi por aqui.
550g açucar mascavo
2 colh. sopa de cúrcuma em pó
1colh sopa sal
Descasque, tire o miolo e pique as maçãs. Pique as cebolas, o alho e o gengibre. Tire as sementes da pimenta, se preferir, e pique também. Coloque a maçã, a cebola, o alho e a pimenta numa panela grande. Junte o vinagre, o açucar, a cúrcuma e o sal. Misture tudo e leve ao fogo, mexendo sem parar até que o açucar se dissolva. Baixe o fogo e deixe cozinhar por uma hora ou até o caldo engrossar. Mexa a mistura com frequência, enquanto ela reduz, para se evitar que pegue no fundo. Passe então o chutney para potes esterilizados e feche-os. Coloque os potes fechados em uma panela grande e limpa, sobre uma base, que pode ser uma grade ou pano de prato limpo dobrado ou uma tigela virada, ou qq outra coisa que impeça os potes de encostar no fundo da panela. A panela deve estar cheia de água fervente, que cubra os potes. Deixe ferver por 15-20 minutos. Retire os potes da água com uma pinça e deixe esfriar. Guarde em lugar seco, fresco e escuro por 1 mês, antes de abrí-los. Sirva com carnes.


Bom, já tem 16 dias hoje que meus potes estão quietinhos, esperando para serem abertos. Não sei se aguento mais 14 dias. Tô doida para provar meu chutney! Depois eu conto como ficou.
A receita original eu encontrei num livro muito legal que eu comprei tem um tempinho: Jams & Chutneys _ Preserving the Harvest,  de Thane Prince. Esse livro pode ser encontrado em portugues. Matilde, minha amiga, já comprou um pra ela e a tradução está muito boa.

Manteiga de maçã _ na verdade não tem nada de manteiga. Trata-se de um  molho de maçãs concentrado, cozido lentamente, por um longo tempo, até secar todo líquido  e restar uma pasta grossa e cremosa. A idéia pode ser adaptada a outras frutas.



Manteiga de Peras com Laranja
2kg peras, decascadas, sem miolo e cortadas em pedaços
2 xíc. açucar
1 colh. chá de zestes de laranja (casca ralada ou em tirinhas)
1/4 colh chá de nóz-moscada em pó - por favor, rale na hora. Não use a que já vem moida.
1/4 xíc. suco de laranja - feito na hora também, por favor!
Coloque as peras numa panela grande e leve ao fogo médio com água suficiente para cobrí-las. Cozinhe as peras até ficarem bem macias, mais ou menos 30  minutos. Escorra a água e passe as peras por um espremedor de legumes. Volte com a polpa de pera para a panela, junte o açucar e leve ao fogo, mexendo sem parar até o açucar dissolver. Junte, então, as cascas de laranja, a nóz-moscada e o suco de laranja. Cozinhe em fogo médio até a geléia engrossar ao ponto de formar um montinho quando colocado sobre um prato, sem escorrer. Lembre de mexer a panela com frequência para não grudar no fundo. Todo o cozimento deve levar por volta de 1 hora e meia a duas horas para ficar pronto. Passe a geléia para potes esterilizados e repita o processo utilizado como chutney. Pode ser servido imediatamente, com pão, sorvetes, como recheio de bolos e biscoitos ou como sua imaginação mandar.
Adorei esta receita. Muito boa mesmo. Voce encontra o original no site allrecipes.com


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Creme Brûlée e mais uma Alaska

Como prometido, aqui vão as minhas primeiras maçaricadas. 

Fiz o creme brûlée, tão sonhado pela minha filha mais velha. Na verdade fiz o creme duas vezes, seguindo receitas diferentes.
A primeira receita foi achada na internet, de um famoso chefe francês, que anda cozinhando em nossos fogões brasileiríssimos. Acredito que ele tenha tentado simplificar as coisas. O modo de fazer da receita dele é realmente mais fácil que a coisa tradicional. Ele assa o creme no forno, em banho-maria. Também leva leite, além do creme de leite. Mas, vou te contar, gostei do resultado final, não.
Então, o jeito foi fazer tudo de novo. Fiz uma pesquisa no livro de técnicas do Cordon Bleu e acabei por fazer uma receita da Julia Child (Mastering the Art of French Cooking - é aquele mesmo do filme e livro Julie and Julia. Pois é, comprei!) Dessa vez, o creme ficou ótimo.
Estou pensando em fazer uma outra experiência. Talvez usando leite condensado. Assim como um pudim meio mole. Vamos ver.
Vamos a receita vencedora

Creme Brûlée
5 gemas
165g açucar
1 colher chá de extrato de baunilha ( vale a pena investir no extrato de verdade, não a essência)
500g creme de leite fresco.
Bata as gemas em velocidade alta até começarem a esbranquiçar. Junte o açucar às colheradas e continue batendo. A mistura deve ganhar volume e ficar bem clara, quase branca. Enquanto isso leve o creme de leite ao fogo e deixe ferver. Retire do fogo e despeje lentamente sobre as gemas, sempre batendo, mas em velocidade mais baixa.
Volte com a mistura para a panela e leve ao fogo baixo, mexendo sempre com uma colher de pau, sem deixar ferver. O creme deve ir adquirindo consistência devegar, até cobrir as costas da colher de pau. Faça um teste: quando o creme cobrir as costas da colher, passe o dedo pelo meio da colher. A colher deve ficar limpa, sem que o creme escorra. Retire do fogo, despeje o creme em tijelinhas, cubra com papel filme e leve à geladeira por aprox. 5 horas.

Quando bem gelado, retire o creme da geladeira, cubra com uma fina camada de açucar e queime com o maçarico. Sirve em seguida.



Obs: algumas receitas recomendam açucar cristal, outras açucar de confeiteiro. Julia Child  fala em açucar mascavo. Eu testei os dois primeiros e açucar refinado comum. Meu melhor resultado foi mesmo com o refinado.
Também refiz o baked Alaska do desafio do Daring Bakers'. Dessa vez minhas Alaskas ficaram bem mais bonitas. Fiz um bolo simples, só acrescentei uma farinha de amendoim à massa. O sorvete foi de chocolate, comprado pronto. Meu suspiro ficou...quase bom. Continuo precisando de um suspirólogo. 


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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Chegou meu Maçarico!

Aha! Agora ninguém me segura. Vou sair "maçaricando" tudo por aí!
Finalmente meu maçarico chegou. Haviam prometido a entrega para antes do feriadão, mas não aconteceu.
Só que estou com um problemão! Logo que o maçarico chegou, minha filha mais velha decretou:

- A primeira coisa que voce vai fazer com esse brinquedo novo vai ser um Creme Brûlée!

Ela adora Creme Brûlée. Desde que provou um maravilhoso, em Tiradentes, ano passado, não fala em outra coisa.
Mas,  minha filha mais nova, na mesma hora respondeu:

- Não! Mamãe vai fazer outras Alaskas. Dessa vez, tão bonitas quanto as da Renata (do Testado, Provado e Aprovado)!

Desculpe, Renata, mas ela já se acha íntima. Fazer o que? rs

Alias, não posso deixar de agradecer  a Renata. Ela leu aqui que eu queria um maçaico e, além de se dispor a me mandar um, lá da Coréia, Imagina só!, fez toda uma pesquisa na internet sobre onde achar o gás aqui no Brasil. Acabou achando onde se vendia um igual ao dela aqui por essas bandas (aqui) e por um preço ótimo. Comprei na hora! Muito obrigada mesmo, Renata. Valeu demais!

Bem,  então, como dizia, criou-se um impasse. As gêmeas se dividiram, cada uma apoiando uma irmã. Meu marido, que não é bobo nem nada, não se meteu na confusão. Diz ele que ser o único homem em casa de 5 mulheres ensinou-o a não comprar discussão por pouca coisa. Faz ele muito bem...

Assim, depois de eternas consideraçções, ficou resolvido que eu faria as duas receitas de uma vez. Ambas estão na geladeira, esperando a hora de serem maçaricadas. Tão logo elas estejam prontas, posto as fotos por aqui.

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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Salada de Massa Quente

Domingo à tarde e um friozinho de vento sul muito comum nessa época por aqui e não queria fazer pro lanche algo que a gente sempre pensa nessas ocasiões...sopa...chocolate... Queria fazer algo leve e diferente e que agradasse a todos daqui de casa. Como estou numa fase de pesquisar receitas antigas, de revistas há muito compradas e não lidas, achei uma receita que já comecei a gostar pela foto: colorida, apetitosa, agradável e muito bonita. Lido e feito....E foi um sucesso!

Salada de Massa Quente
1 pimentão verde médio, cortado em tirinhas
1/2 cebola roxa média, cortada ao meio no sentido do comprimento e em fatias finas
3 colheres (de sopa) de margarina light
2 colheres (de chá) de semente de papoula
1 pitada de sal light
200g de espaguete cozido
1 tomate médio, cortado em gomos finos
Numa caçarola, misture todos os ingredientes, exceto o espaguete e o tomate. Tampe. Cozinhe em fogo alto até o pimentão e a cebola amaciarem, mexendo de vez em quando. Acrescente os ingredientes restantes, misture rapidamente e volte a tampar até a massa ficar bem quente. Sirva em seguida.


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domingo, 5 de setembro de 2010

Pão de Abobrinha

Voce gosta de abobrinha? Eu gosto. Meu marido também. Mas minhas filhas detestam. Ou melhor, não detestam, não. Na verdade, é aquela coisa de criança e adolescente, que um belo dia cisma que não gosta de uma coisa, sem nem prová-la.
Muito bem. Então, eu sempre procuro uma forma de "disfarçar" a coisa, para que elas comam. Quando eu vi esta receita (quem acompanha este blog já deve ter percebido que eu tenho testado receitas de várias revistas bem antigas, que estavam guardadas há um bom tempo)  achei que este pão de abobrinha seria  perfeito. 
Não sei porque chamaram isso de pão. A receita, a massa, a forma de fazer e o resultado final ficaram mais para um bolo que para pão. Também não diria que é a oitava maravilha do mundo, mas é bem gostosinho. Além disso, cumpriu às maravilhas o papel de disfarce. Até agora elas estão achando que os pontos verdinhos são raspas de limão!

Pão de Abobrinha
1 1/4 xíc. farinha de trigo
1 xíc. abobrinha ralada no ralo grosso
1/2 xíc. açucar
1/3 xíc. manteiga ou margarina amolecida
2 ovos
1/4 xíc. leite
1 colher chá fermento em pó
1 colher de sal
1/2 xíc. chocolate amargo picado
Forre o fundo de uma forma de pão de 20cm x 10cm com papel manteiga. Em uma tigela misture todos os ingredientes, exceto o chocolate. Bata em batedeira, em velocidade baixa, até misturar bem. Passe para velocidade média por mais dois minutos. Junte o chocolate, misture delicadamente e coloque na forma. Asse em forno pré-aquecido a 180ºC, até que, ao enfiar um palito, este saia limpo, mais ou menos 30 min. Desenforme ainda morno e retire o papel manteiga. Fatie depois de frio.

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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Beterraba Nevada


Eu adoro beterrabas. Mas nunca faço nada com elas. Quer dizer, elas acabam sempre sendo cozidas na água e sal e virando salada. Dessa vez encontrei esta receita numa revista Cláudia Cozinha antiga, que achei bem interessante.
Bobei na hora da foto e quase que não sobra nada para fotografar. Como todo mundo aqui em casa gostou do prato, devo repeti-lo hora dessas. Daí que tenho esperanças de poder tirar umas fotos melhores, na próxima.

Beterraba Nevada
1/3 xíc. maisena
1/2 xíc. leite
3 beterrabas médias, cozidas, descascadas e picadas
1 1/2 xíc. de queijo suiço, ralado grosso
4 ovos (claras e gemas separadas)
1 colher chá sal
1 pitada pimenta do reino
1/4 xíc. queijo parmesão ralada
Aqueça o forno em temperatura média. Em uma panela, misture a maisena e o leite. Leve ao fogo alto, mexendo sempre, até engrossar. Reserve.
Passe no processador de alimentos a beterraba cozida, o queijo suiço, as gemas e o creme de maisena. Leve a mistura de volta ao fogo e cozinhe, mexendo sem parar, até o queijo derreter. Despeje em um refratário. Reserve.
Na batedeira, bata as claras em neve e coloque sobre o creme de beterraba. Polvilhe com o queijo parmesão e leve ao forno para dourar. Sirva a seguir.

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